Base palaciana decide se posicionar sobre projeto eleitoral para 2026

SÃO LUÍS - As manifestações de apoio ao projeto do Palácio dos Leões para as eleições de 2026 chamaram atenção por dois atores políticos que se manifestaram a favor: Weverton Rocha (PDT) e Aluísio Mendes (Republicanos). Ambos disseram que apoiarão a candidatura de Orlenas Brandão (MDB) caso ele seja o nome escolhido pelo tio, governador Carlos Brandão (PSB).

Mas essas declarações pró-Orleans foram mais uma articulação da presidente da Assembleia Legislativa, Iracema Vale (PSB), do que do Palácio dos Leões. A deputada decidiu conversar com seus aliados mais próximos e dizer da importância de posicionamento no momento político atual do Maranhão e a guerra político-jurídica estabelecida.

Sabendo da importância do grupo comandado por Vale, tanto Aluísio quanto Weverton perceberam o momento e decidiram se posicionar. 

Aluísio Mendes, apesar de ser aliado do prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD), se posicionou a favor do Leões. Isso porque ele sabe que, em 2022, Braide não o ajudou como deveria para a sua reeleição a Câmara dos Deputados. Já Iracema conseguiu fechar dezenas de milhares de votos para o deputado em sua base de apoio. 

Já Weverton Rocha sabe das dificuldades de sua reeleição e precisa estar no grupo governista por conta do apoio do presidente Lula ao seu projeto de se reeleger. Fora isso, sabe que já conseguiu votos por meio do apoio de Iracema em 2018.

E é assim que deverá acontecer com outros aliados que ainda aguardam a posição do governador para definir seus caminhos para o próximo ano: serão chamados para se decidirem e já declarar apoio ao pojeto político do Palácio.

Vai ficar

Mesmo sem oficializar (isso não deverá ocorrer agora), o governador Carlos Brandão já vem anunciando a aliados que vai ficar no mandato até o dia 31 de dezembro.

Ele foi convencido de que é possível o grupo governista ter um projeto eleitoral para 2026 com uma chapa competitiva e forte.

Composições partidárias

E essas composições políticas envolve o MDB, a federação União Progressista, o PSB, o PT, PDT e outros partidos como o Republicanos.

O foco principal é a chapa majoritária para garantir que todas as grandes legendas sejam contempladas sem que haja frustração de qualquer aliados.

Nesse tabuleiro, pelo visto, a composição mais difícil será para o Senado. Muitos nomes governistas e nomes de preferência do presidente Lula. Os diálogos estão acontecendo.

A temperatura desse projeto vem sendo sentida no meio político e as possibilidades de composições partidárias já vem sendo debatidas.

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